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Arquitetos: CCM2 Architectes, STGM Architectes
- Área: 2200 m²
- Ano: 2021
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Fotografias:Stéphane Groleau
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Fabricantes: Belden, Prelco, Revêtement de la Capitale, Soprema, Stekar, Unifix, Vicwest
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto consiste na criação de um centro comunitário e um espaço para aluguel de salas de escritórios no mesmo edifício. Os primeiros três níveis e os dois subsolos são destinados para o centro comunitário, enquanto nos dois níveis superiores há um espaço de 9 600m2 para aluguel de escritórios. A parte do centro comunitário inclui um salão comum, uma piscina com 5 raias, ginásio de esportes, pista de corrida e sala de musculação. O centro comunitário é um espaço multiuso e abriga, além do espaço comunitário e atividades esportivas, cozinha comunitária, mezanino, escritórios, sala de jovens e de idosos, salas de reuniões e salas técnicas. Os principais desafios foram:
- Criar uma identidade arquitetônica legível, unificadora e reconhecível;
- Contribuir para o enriquecimento do ambiente construído, a definição dos espaços públicos e as perspectivas visuais;
- Otimizar a organização conforme o espaço limitado e sua configuração longitudinal;
- Contribuir e integrar o projeto num contexto onde a história do terreno é omnipresente;
- Integrar noções de desenvolvimento sustentável.
Localizado em um contexto urbano de alta densidade, o projeto se insere em um local de transição entre a cidade baixa e a cidade alta. Por um lado, tem-se vistas deslumbrantes da cidade alta e o relevo característico da paisagem e, por outro, uma relação direta com a vida urbana, com as atividades da cidade e com os moradores do bairro de St-Roch, rua Du Pont e a Avenida Charest. O conceito arquitetônico tem como base o diálogo do projeto com a paisagem urbana e a natural.
A proximidade física com essa formação rochosa, sua presença visual e suas características dadas por estratos geológicos, superfícies recuadas e projetadas e fragmentos de quartzo com diferentes opacidades inspiraram a arquitetura do centro comunitário. O modo como os pavimentos se expressam horizontalmente, os volumes salientes e as fachadas, os diferentes graus de opacidade do vidro são elementos que contribuem para fazer referência à falésia.
Como local de convergência, o centro comunitário pretende ser um ponto de encontro no seio da comunidade, um local com vocação para promover estilos de vida saudáveis cuja arquitetura, pela sua grande transparência, permite vislumbrar a atividade e vitalidade dos seus usuários.